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Agronegócios

Clube da Fibra aponta desafios e caminhos para cotonicultura brasileira do futuro


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A 23ª edição do Clube da Fibra, tradicional evento promovido pela FMC Agricultural Solutions, refletiu sobre a conjuntura da cotonicultura em longo prazo com foco em apontar as soluções estruturais necessárias. Realizado entre 23 e 25 de maio, no Grand Hyatt-SP, o encontro reuniu cerca de 350 pessoas, entre produtores agrícolas, corretoras e especialistas do setor, empenhados em trocar experiências e conhecimento, além de discutir o futuro do setor.

O Vice-Presidente da FMC América Latina, Ronaldo Pereira, realizou a abertura do evento com panorama sobre a FMC no mercado cotonicultor, tecnologias e as expectativas de crescimento da FMC. “Nossa meta é sempre evoluir lado ao lado dos nossos clientes. Estamos investindo em pesquisas e novas tecnologias para oferecermos ao produtor inovações no campo”, destaca Pereira.

O sócio diretor do Grupo Agroconsult, André Pessôa, foi um dos palestrantes e ressaltou as medidas que devem ser tomadas pelos produtores para atingir 1,4 milhão de hectares de algodão no país. “Não subestimamos os desafios, mas estamos preparados. O Brasil é um player crescente e, nos últimos três anos, tem ocorrido acréscimo de volume, enquanto o crescimento da demanda está estável”, comenta.

Ele completa dizendo que um dos desafios é a qualidade da padronização que a indústria deve ter. “Precisamos estar atentos nas demandas das regiões e qual seu cenário. Vamos crescer mais que a demanda e iremos competir com EUA e Austrália. O câmbio pode nos favorecer e a valorização do dólar não é igual em todos os países, o que nos ajuda em termos de competitividade”, ressalta.

Para o Presidente da Abrapa, Arlindo Moura, a safra 17/18 de algodão deve ser influenciada pelo preço e boa produtividade. “A área cresceu 25,6% e a produção deve seguir esta linha e avançar 25%, caso não haja problemas na colheita, com a ocorrência de chuvas. Somado ao crescimento de 25% na temporada passada, devemos ter um incremento de quase 60% na produção brasileira em duas safras”, observa.

Quem também participou do evento foi a Vice-Presidente de Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação Global da FMC, Kathy Shelton. Por vídeo conferencia, ela ressaltou o trabalho tecnológico desenvolvido em longo prazo para resolver os desafios dos produtores. “O investimento da FMC em pesquisa e desenvolvimento é 8% do seu faturamento. Temos 22 centros de pesquisa no mundo, sendo que um deles está no Brasil. Temos a preocupação de testar os produtos nas condições locais e observar como essas moléculas estão funcionando em diferentes realidades”, revela.

Shelton conta que a companhia é uma empresa focada em realizar descobertas e voltada para atender as necessidades dos clientes. “Utilizamos moléculas sintéticas e biológicas para quem busca diferentes ferramentas de controle de pragas. Acreditamos que a sustentabilidade permitirá o sucesso”, diz.

De acordo com o Vice-Presidente da FMC América Latina, Ronaldo Pereira, o algodão tem grande representação no nosso negócio. “O Clube da Fibra abordou temas que auxiliam os produtores a tomarem decisões estratégicas. E esse é nosso intuito, atualizar os cotonicultores do país. A FMC tem a característica de trabalhar para ser um parceiro estratégico dos produtores e ficamos em realizar mais um Clube da Fibra de sucesso”, declara.

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